“Arte é bom”, começa hoje no MIS
Começa hoje, 6/’10, no Museu da Imagem e do Som (MIS) da Av. Europa, a exposição “ARTE É BOM”, com instalações, objetos manipuláveis, atividades imersivas e vídeos, onde udo pode e deve ser experimentado.
. “Todas as obras foram pensadas pelos artistas para serem tocadas, sentidas, ouvidas, vestidas, puxadas, recriadas, remontadas, sob a influência dos imensos Lygia e Hélio. É para brincar, com a idade que se tiver, sem etarismo. É para os adultos reencontrarem algo que se perdeu da infância e para as crianças fazerem o que desejam com as coisas que encontram”, comenta Daniela. A seleção de obras inclui as referências Hélio Oiticica e Lygia Clark, e os artistas Arnaldo Antunes, Artur Lescher, Beatriz Milhazes, Brígida Baltar, Carlito Carvalhosa, Coletivo Ali-Leste, Denilson Baniwa, Emmanuel Nassar, Ernesto Neto, Franklin Cassaro, Guto Lacaz, Lenora de Barros, Marcia Xavier, Marcos Chaves, Mari Stockler, Odaraya Mello, Raul Mourão, Regina Silveira, Rochelle Costi, e Rommulo Vieira Conceição.
A curadoria da mostra é de Daniela Thomas e Têra Queiroz, com realização da Dueto Produções. São dezenas de obras e instalações que instigam a percepção dos visitantes como “Giroscópio” de Artur Lescher, logo no início do percurso da mostra.
Do legado de Lygia Clark foram produzidas réplicas dos “Objetos relacionais”, série que convida o público a uma participação sensorial. “Oiticica e Clark, duas importantes referências do neoconcretismo e da arte relacional no Brasil e no mundo, não poderiam ficar de fora. Contar com suas obras é uma espécie de homenagem embutida nessa mostra”, afirma Têra.
Outra delícia de infância é a videoinstalação da artista Brígida Baltar intitulada “Lá”, que conta com uma balanço real, que interage com o da imagem gigante projetada. A interação continua em “Brinkedo”, de Emmanuel Nassar , produzido em escala gigante; o trabalho permite que os visitantes brinquem de montar e desmontar a obra do artista.
Com “Reprodutor”, de Rochelle Costi, o público é convidado a reproduzir fotos de diversos artistas, transformando-as em desenhos. A experiência é possível graças ao reflexo dessas imagens em vidros coloridos instalados perpendicularmente às mesas.
UM NOVO TEMPO
Pensada para receber crianças e adultos, Arte é bom acredita na convivência com a arte como forma de remediar os últimos anos de isolamento e o excessivo consumo virtual . “É uma oportunidade de experimentar arte de uma maneira participativa através de obras de incríveis artistas brasileiros”, comenta Clarice Philigret, da Dueto Produções, que concebeu o projeto. A exposição oferece, ainda, um rico calendário de oficinas, performances e visitas guiadas que prometem surpreender o público.
Gestora cultural, sócia diretora N+1 Arte Cultura, foi diretora Institucional do ICCo – Instituto de Cultura Contemporânea, entre 2011 e 2016 . Trabalhou na Fundação Bienal de São Paulo como gerente do Projeto Latitude em parceria com a APEX (Agência de promoção e exportação do Brasil), entre 2009 e 2011. Entre os anos de 2008 a 2010, foi responsável pela produção executiva de todos os projetos realizados em São Paulo pela produtora Automática Produtora Contemporânea. Foi relações institucionais da SP Arte, feira de arte internacional de São Paulo, entre 2004 e 2007, responsável por todo conteúdo e comunicação dos três primeiros anos. Foi assistente de curadoria de Lorenzo Mammi, do Centro Universitário Maria Antônia da USP entre 2001 e 2003 e nos anos 1997 a 2001 trabalhou na Galeria Nara Roesler como diretora de conteúdo e produção executiva da mesma.
SERVIÇO
Exposição: Arte é bom
Local: Museu da Imagem e do Som (MIS) – Av. Europa, 158, Jd. Europa – São Paulo/SP
Até : Final de novembro
Funcionamento: 06/10/2022 até 11/12/2022, de terça a sexta das das 11h às 19h (com permanência até as 20h); Sábados, Domingos e Feriados das 10h às 18h (com permanência até às 19h)
Ingressos: R$ 40 (inteira); R$ 20 (meia-entrada). Gratuito às terças-feiras. (reservas a partir de 26/09) Mais informações pelo site: www.mis-sp.org.br.
SOBRE O MIS
O Museu da Imagem e do Som (MIS )de São Paulo, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, foi inaugurado em 1970. Sua coleção possui mais de 200 mil itens, como fotografias, filmes, vídeos e cartazes. Hoje é um dos mais movimentados centros culturais da cidade de São Paulo. Além de grandes exposições nacionais e internacionais, oferece grande variedade de programas culturais, com eventos em todas as áreas e para todos os públicos: cinema, música, vídeo e fotografia estão presentes na vida diária do Museu.