Pedreira, a capital da porcelana

Pedreira, a capital da porcelana

A cidade de Pedreira, que faz parte do Circuito das Águas Paulista, conhecida como “Capital da Porcelana”, tem ampliado esse título sendo reconhecida também como a “Cidade da Decoração”. São mais de quatrocentas lojas que ofertam aos visitantes desde as tradicionais porcelanas e louças a uma grande diversidade de produtos em MDF e peças artísticas e de adorno em madeira, alumínio, vidro, plástico, cerâmica, gesso, resina, ferro, etc, mas continua sendo a principal produtora de peças em porcelana da América Latina mantendo em algumas fábricas a tradição da pintura manual.

Pedreira
Foto crédito: Miguel Schincariol

O nome da cidade é erroneamente associado por muitos a grande quantidade de pedras, origina-se na verdade pela abundante presença de “Pedros” na família Godoy Moreira, João Pedro, pai e filho e seus irmãos Bento Pedro, Antônio Pedro e José Pedro, fundadores da cidade no início do século XIX.

A história da porcelana em Pedreira começa com a produção de utensílios domésticos da forma tradicional e em 1913 técnicos italianos são convidados a aprimorar a técnica até então utilizada. O Museu Histórico e da Porcelana, localizado no centro, conta através de fotos e peças a trajetória do ofício no município.

A 137 Km da capital paulista, menos de duas horas de carro, a cidade oferece aos visitantes outros atrativos como o Morro do Cristo, com visão panorâmica da cidade e azulejos pintados à mão que representam as estações da via sacra. O Zôo no Bosque Municipal abriga diversos animais e aves e espaços com quiosques e o Observatório Astronômico, referência científica nacional.

Pedreira
Foto crédito: Miguel Schincariol

Acompanhando a evolução do segmento, Pedreira tem planejado o seu caminho no desenvolvimento do turismo. A valorização da produção de artigos locais tem possibilitado uma maior integração com a atividade turística, evitando sua descaracterização cultural e mantendo sua história econômica.

Texto por: Patricia de Campos

Foto destacada crédito: Miguel Schincariol

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